Extremo. Equatoriano. 18 anos. O brilho de quem ainda não teve a oportunidade.
Gonzalo Jordy Plata Jiménez nasceu em Guayaquil, a 1 de novembro de 2000. Foi criado jogador pelo Independiente del Valle e com 18 anos rumou a Portugal sobre a alçada do Sporting CP.
Lançou-se ao mundo a partir do Campeonato Sul-Americano de sub20, disputado no Chile, onde o Equador garantiu mesmo o grande troféu. Mas a grande explosão aos olhares dos grandes clubes surgiu com a Bola de Bronze do Campeonato do Mundo de sub20.
Com o desejo de alcançar os feitos de Luís Figo, Cristiano Ronaldo ou, até mesmo, Nani, transferiu-se para a equipa portuguesa.
Dentro das opções do clube, Plata tem estado deslocado dos grandes palcos e o seu maior triunfo vai passando pelas mãos de Leonel Pontes na equipa leonina de sub23.
Gonzalo Plata tem personalidade. Na velocidade, técnica, decisão e imprevisibilidade, vai demonstrando estar um passo à frente dos seus companheiros de equipa e da liga, pedindo através dos seus pés uma oportunidade a Keizer.
Previsão de transferência: A Gonzalo Plata tem, necessariamente, de lhe ser reconhecido todo o seu talento e potencial, de forma praticamente urgente.
Esta urgência leva-nos a um passado, não tão longo mas também não recente, de atletas que impacientemente não viram as suas qualidades serem aproveitadas como um verdadeiro ativo. No fim de tudo, os mesmos vêem-se aliciados pelos próprios rivais do clube.
Do disposto, olhamos a um posicionamento importante de Plata na equipa principal como aquela que poderá ser a sua melhor transferência e a do Sporting Clube de Portugal. Para os devidos efeitos, o jovem atleta sentir-se-á uma carta do baralho de Marcel Keizer e, também, o próprio SCP não estará a correr riscos para perder aquele que pode vir a ser um grande jogador no futuro.
Na atualidade, o treinador holandês admitiu que conta com o equatoriano para esta época, tendo sido rejeitado qualquer destino a título definitivo ou de empréstimo. Contudo, Plata viu-se primeiramente convocado para a seleção do seu país antes de garantir uma vaga nos convocados da equipa sénior dos leões.
Persuadido pela notícia ou não, o técnico dispôs o atleta às ordens do embate contra o Portimonense SC.
Plata não jogou qualquer minuto e Keizer apenas lançou duas das três substituições às quais tinha direito.
Se estamos perante um jogador que tem um papel no baralho da equipa e do treinador, parece necessário que o mesmo seja "mimado", para que não se deixe apagar a sua chama de querer dar tudo pelo clube.
Numa outra perspetiva, valida-se o Sporting CP como uma equipa que pretende conquistar o título de campeão nacional, e para isso não se pode contar apenas com 11 ou 14 jogadores do plantel, já que existem situações de cansaço acumulado, lesões e expulsões. Para além disso, o jogo jogado pelos atletas das várias posições, assim como os treinos, trazem ao de cima os seus melhores atributos, sobretudo se tiverem companheiros competitivos "a morder-lhes os calcanhares" para conquistarem aquela posição.
Válido ou não, Raphinha esteve a um nível bem mais positivo no jogo, em comparação a outras partidas. E Plata, também extremo direito, estava no banco.
O protagonismo que se aponta ao equatoriano, atualmente, pode estar a trazer o melhor que há do brasileiro.
Se no fim Keizer não assumir que o extremo possa ter influência na sua equipa, a titular ou até mesmo suplente utilizado, poderia ser interessante ver como se comportaria o equatoriano nas terras onde o seu atual técnico nasceu.
A Holanda, quer se queira ou não, é um liceu que transporta os seus alunos para as melhores universidades - não faltarão grandes referências ao FC Ajax como um dos melhores clubes formadores do mundo, ou o melhor.
A Eredivisie está dotada de jogadores jovens, com enorme potencial, e aos quais há a tendência de provocar, para que cresçam e mostrem tudo aquilo que podem dar ao futebol.
No fundo, o encontro entre a experiência do núcleo num clube holandês e os seus petizes fomentam o crescimento gradual, mas rápido, do atleta.
Naquela que é a posição de Gonzalo Plata, por norma, nos países baixos, nota-se a menor idade. O extremo acaba por se assumir uma peça que se espera de grande aprendizagem, já que muitas vezes o erro não compromete a totalidade da partida.
A época ainda vai no seu início, mas seria um gosto ver um jovem como Plata ter a sua oportunidade. Para o enriquecimento da liga e do próprio jogador.
Já agora, lembram-se de Ryan Gauld?
(Que não se feche a cortina ao espetáculo que Gonzalo Plata pode proporcionar).

Nunca o vi jogar, mas se for verdade o que aqui foi escrito poderia ser um Rafael Leão, mas com um percurso diferente. Nas taças da Liga ou dr aportugal poderá ter oportunidades como titular, mas de momento o Sporting tem apenas um extremo de raiz (o brasileiro que veio do Guimarães) e poderia ser um abre latas em jogos mais complicados com dois extremos perigosos.
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